Aconteceu nos dias 30 de abril, 01 e 02 de maio de 2010 um primeiro evento voltado para a performance em Uberlândia, chamado Noites Performáticas, inserido no II Festival de Teatro Latino Americano Ruínas Circulares. Ocorreram dezoito apresentações performáticas envolvendo 34 artistas, dentre grupos, coletivos e artistas independentes, durante as noites do festival no Espaço Veredas, um espaço alternativo que promove e abriga varias manifestações artísticas.
Desse evento surge o Núcleo Platô formado por artistas interessados em promover uma discussão e prática contínua de reflexão acerca da performance, com o intuito de manter encontros semanais e incorporar apresentações à agenda do Espaço Veredas e disseminar a arte performativa pela epiderme da cidade de Uberlândia. Os artistas, com formações diferenciadas, oriundos do teatro, da dança, da música e das artes visuais, trazem para o núcleo diferentes percepções acerca da performance e as dificuldades de inserção e entendimento dessa linguagem nessas diversas áreas, por sua singularidade.
Além do espaço Veredas pretende-se que o Festival Platô percorra vários espaços da cidade, tanto culturais quanto urbanos, priorizando espaços alternativos e com pouca visibilidade assim como a criação de parcerias com alguns espaços já legitimados. A performance tem a capacidade de dialogar com esses diversos espaços a partir de criações que mobilizam possibilidades de interação e relação diversas com o espectador e o ambiente.
Sexta feira, 30 de abril:
22h - Exibição do vídeo 'Bacantes' de Eurípedes com Teatro Oficina.
22h - passadocontemporâneo
Marcella Prado
Sinopse: Uma questão de gênero? Talvez. A projeção do filme 'Tempos Modernos', de Charles Chaplin, sobre uma ação cotidiana da vida doméstica, lavar louças, incita a discussão sobre um fazer cíclico e a divisão de trabalho neste ambiente. Busco me relacionar com as interferências que podem ocorrer nesse ciclo, aparentemente interminável e (in) divisível, como antes e ainda agora. Traga sua louça!
22h - Sobre Alinhavos
Lucas Dilan e Angelita Franklin
Sinopse: Fluxo do que passa, atravessa, perfura outras superfícies intransigentes das relações... outro devir... um devir outro. O r o m p i m e n t o, o destroçamento sempre do provável, definido a busca pelo contrario pelo complexo simplificado, do que fica em latência, resta e reverbera e segui adiante, pela fina costura de um tecido retorcido subjetilsocial.
23h - A Ermos
Priscilla Bello
Sinopse: Corpo gera movimento. Pausa. Movimento e pausa num ritmo que o instante determina. Quer interferir e sofrer as interferências daquilo que é e está ermo. Quer presença. Relação. Quer aquilo que não é palpável.
00h - Zoo Sapiens
Breno Maia, Daiane Costa, Leon de Aguiar,
Renan Bonito, Ana Flávia Felice
Sinopse: A performance Zoo Sapiens é um processo artístico que busca demonstrar um pouco da natureza instintiva humana, avaliando questões de sobrevivência, denotando vida às secreções. Nossas secreções são reflexos de um bom funcionamento do organismo e mantenedor da espécie.
A performance Zoo Sapiens consiste na animalização dos performers. Eles estarão em um espaço fechado, com odores típicos da sua espécie repetindo ações como amamentar, dormir, comer, beber água, gozar, evacuar, urinar, coçar, lamber, disputa por território, dentre outras.
Animalidade retornada a origem animal com o seu racional pouco desenvolvido, instintivo.
A espécie humana deixou o seu habitat natural, modificando a natureza para si e moldando-a com valores e leis conforme interesses do Estado e de quem detinha o “poder”, mas e se fosse outra espécie a evoluir, como seria a nossa sobrevivência? Em um zoológico? Ou quem sabe teríamos extinguido, ou faríamos parte de cardápios em restaurantes, além de sermos “domesticado”, como animal de estimação.
00h - DJ Koyrana
00h30 - Mit namn er Ana
Aninha Reis
"a voz é uma subversão ou uma ruptura da clausura do corpo." Paul Zumthor
A performance compõe um ambiente através da distorção da voz e suas ressonâncias. Atravessa os limites do corpo num cruzamento de ruídos, gemidos, cantos, palavras, gritos, que se misturam e se recompõem em novas paisagens sonoras. Oralidade-incorporação: a boca como cavidade - fresta entre o interno e o externo - liquefazendo-se na língua e na linguagem para criar um composto de sensações que emana do silêncio e retorna a ele.
Sábado, 01 de maio:
21h - Alice do Maravilha
Trupe Tamboril - Concepção: Maíra Rosa - Direção e construção de imagens: Coletiva - Elenco: Alba Jacobina, André Cavalcante, Diogo Boina, Guilherme Calegari, Liliane Cirino, Maíra Rosa e Uilson Fernandes - Figurinos: Diego Boina, Liliane Cirino, Luana Magrela - Adereços e produção cênica: Diego Boina.
Sinopse: A performance propõe uma resignificação dos textos clássicos de Lewis Caroll através de variadas linguagens teatrais que visam a construção de quadros diretamente vinculados com a realidade marginal das ruas. Alice , agora uma menina de rua, atravessa o espelho ingressando num mundo surreal onde, a partir do embate direto com personagens de sua vida cotidiana, percebe gradativamente a enorme barreira social criada por sua condição de existência. A re-interpretação das personagens tradicionais como o Coelho, a Duquesa, o Rei, a Rainha e o Gato de Cheshire, e sua disposição e ocupação do espaço urbano, despertam no espectador um “sentimento crítico” pautado pelo reconhecimento de suas próprias atitudes diante dos padrões adotados em suas rígidas relações s ociais; onde os olhos nem sempre enxergam a face cruel da vida.
22h - Exibição do vídeo 'Bacantes' de Eurípedes com Teatro Oficina.
22h - O ABISMO (para 32 espectadores).
Direção e adptação: Fransérgio Araújo - Inspirado em 'Aquele que diz sim e Aquele que diz não' de Bertolt Brecht. Trilha sonora: Djdu.K (nave vaga) - Luz: Eduardo Bernardt e Fransérgio Araújo -Textos: Christiane Nascimento e fragmentos com livre adptação de: Antonin Artaud e Bertold Brecht - Elenco: Ana Flávia, Breno Ferreira Maia, Ana Zumpano, Daiane Costa, Liliane Cirino Vieira, Lívia Almeida Moura, Renan Bonito e Tauana Barbosa.
Logo após 'O Abismo' terá incício o Serviço de Bar LUNARES e os eventos são abertos ao público.
22h45 - passadocontemporâneo
Marcella Prado
(veja informações a cima)
22h45 - Oferenda a ele
Letícia Mariano e Ernane Fernandez
Sinopse: Da ânsia ao deleite, o amor mostra suas faces, suas inquietações, seus mimos e seu bem-me-quer, mal-me-quer.
23h - mini-sarau palavras cruzadas
Daiane Costa, Rodrigo Valin, Leon de Aguiar, Braulio Garcia, Tatiana Vilarinho, Breno Maia, Ana Zumpano...
Sinopse: segunda edição do sarau de poesias palavras cruzadas.
23h15 - Anexo Calle
Trupe de Truões - Criação: Maria de Maria e Getúlio Góis.
Sinopse: A personagem é uma vítima medíocre, apaixonada do princípio ao fim; ela só tenta um único estratagema: dar ao homem que ama ocasião de confessar sua mentira, para que ele não lhe deixe essa mesquinha recordação.
23h40 - ternura inox show com a banda nave vaga.
00h45 - Corpo a corpo comigomesma
Yaska Antunes
Sinopse:Algo é. Algo interno é e se concretiza de diversas formas na superfície que limita o corpo. Corpo imóvel pode ser movimento, um movimento ínfimo poder significar amplidão da alma: sofrimento e alegria.
1h30 As palavras que saem das peles
Jack Willian e Daniel Noronha
2h15 - Armação
Luana Magrela
Sinopse: A performance consiste na apresentação da primeira fase de construção de uma escultura modelada com fios de cobre sobre meu corpo e um colete ortopédico, que tem o objetivo de vestir o corpo. Uma vez vestido esse colete, meu corpo perde parte de seus movimentos tornando-se limitado dentro das condições que o colete impõe. Nesse sentido, o corpo torna-se suporte da escultura.
A performance se desenvolve na experimentação dos possíveis movimentos que o colete permite ao corpo, gerando assim, uma sensação de aprisionamento. A imposição de limites do arame de cobre que cerca, limita o corpo. Este sofre um processo de adaptação.
Â
Domingo, 02 de maio:
21h - Alice do Maravilha
Trupe Tamboril
(veja informações a cima)
22h - Exibição do vídeo 'Bacantes' de Eurípedes com Teatro Oficina.
22h - passadocontemporâneo
Marcella Prado
(veja informações a cima)
22h30 - A Moça Tecelã
Maria Inês Mendonça com o acompanhamento musical do cantor e compositor Calvino.
Sinopse: A performance com o texto A Moça Tecelã foi montada em 2002 e apresentada em vários bares e espaços culturais na época. A história retrata os sentimentos, construções e desconstruções da vida de uma mulher através do ato de tecer.
Tecer, tramar, construir, dispor da semente é ter o acesso à vida. Conhecer os ciclos da semente é dançar com a vida, dançar com a morte, dançar de volta à vida. A natureza da Moça Tecelã é a construção dos ciclos da vida nas suas tramas.
22h30 - Fantasmas na casa, na rua e na alma.
Lucca Laender
O trabalho faz parte de uma série de experimentações que investiga a relação entre corpo, memória e os espaços urbanos. Os experimentos são o embate do corpo com as conformidades materias que o circunda e gera afecções, são exercícios do corpo sobre o seu meio que surgem como uma inserção pessoal sobre este a fim de conhecer melhor os objetos que compõem o mundo pela experiência poética.
23h - (Sem título para desassossego 1)
Cia Crua: Lucas Dilan, Angelita Franklin, Monique Alves, Bruna Bulkool e Maria Cláudia Lopes.
Memorial descritivo: 5 pessoas vestidas de branco em um cubo branco, pelo espaço haverá 25 vasilhames contendo pigmentos que serão utilizados pelo publico no corpo dos performes e pelo o espaço.
Memorial poético: arte em construção que percorre, corre, reverbera, por cores espaço no qual o outro pode ser parte de uma gênese experimental do conflito insaciável do humano da centelha do sagrado... do possível ser criado... do possível ser criador e transformador sempre atravessado pelo silêncio para o silêncio.
22h - Queer Metamorphose experiment
Vinicius Fonseca
Queer is a term used by the gay/lesbian population to describe an other than straight/heterosexual person.
" Queer é um termo utilizado pela poulação gay/lésbica para descrever os outros que não são heterosexuais."
“All Walls are great if the roof doesn’t fall”- Björk
"Todas as paredes são boas se o teto não cai"
Quem sou eu?
O que sou eu?
Qual é o meu corpo?
Qual é o poder do meu corpo?
Pecado.
Religião.
Busco retratar uma parcela do universo gay, este que faz parte de mim, partindo da seguinte pergunta,Para você o que é a homossexualidade?
“A humanidade e sua necessidade de rotular, engavetar, conceituar e não simplesmente experimentar, vivenciar e amar.”
00h - Poção de amor à custa de uma flor machucada
Marsial Azevedo
Sinopse: Um momento frágil. Um olhar brando, líquido. Pesquisas retomadas, esquecidas. Um deus natural, irresponsável. Câmera lenta. Alvos distorcidos. Flecha, fogo e braço. Flor poética escondida entre os hinos, flor carnal à vista de tudo. Magia, encanto e tinta. Consciência muscular. Horizonte limpo. Sonho pingado na testa. Sono perene dos olhos aflitos.
E antes de tudo, o velho Shakespeare.
E durante tudo, uma música muito alta para ninar escombros.
E depois de tudo, talvez um sorriso.
02h00 - 21gramas - qual o preço dessa flor?
Renan Bonito
Sinopse: quanto pesa a vida? o alimento intocável. a poesia. a ligação. os olhares. a indiferença. e o destino final. inevitável. no instante de nossa morte, todos nós, perdemos21 gramas .
Sinopse: Corpo gera movimento. Pausa. Movimento e pausa num ritmo que o instante determina. Quer interferir e sofrer as interferências daquilo que é e está ermo. Quer presença. Relação. Quer aquilo que não é palpável.
00h - Zoo Sapiens
Breno Maia, Daiane Costa, Leon de Aguiar,
Renan Bonito, Ana Flávia Felice
Sinopse: A performance Zoo Sapiens é um processo artístico que busca demonstrar um pouco da natureza instintiva humana, avaliando questões de sobrevivência, denotando vida às secreções. Nossas secreções são reflexos de um bom funcionamento do organismo e mantenedor da espécie.
A performance Zoo Sapiens consiste na animalização dos performers. Eles estarão em um espaço fechado, com odores típicos da sua espécie repetindo ações como amamentar, dormir, comer, beber água, gozar, evacuar, urinar, coçar, lamber, disputa por território, dentre outras.
Animalidade retornada a origem animal com o seu racional pouco desenvolvido, instintivo.
A espécie humana deixou o seu habitat natural, modificando a natureza para si e moldando-a com valores e leis conforme interesses do Estado e de quem detinha o “poder”, mas e se fosse outra espécie a evoluir, como seria a nossa sobrevivência? Em um zoológico? Ou quem sabe teríamos extinguido, ou faríamos parte de cardápios em restaurantes, além de sermos “domesticado”, como animal de estimação.
00h - DJ Koyrana
00h30 - Mit namn er Ana
Aninha Reis
"a voz é uma subversão ou uma ruptura da clausura do corpo." Paul Zumthor
A performance compõe um ambiente através da distorção da voz e suas ressonâncias. Atravessa os limites do corpo num cruzamento de ruídos, gemidos, cantos, palavras, gritos, que se misturam e se recompõem em novas paisagens sonoras. Oralidade-incorporação: a boca como cavidade - fresta entre o interno e o externo - liquefazendo-se na língua e na linguagem para criar um composto de sensações que emana do silêncio e retorna a ele.
Sábado, 01 de maio:
21h - Alice do Maravilha
Trupe Tamboril - Concepção: Maíra Rosa - Direção e construção de imagens: Coletiva - Elenco: Alba Jacobina, André Cavalcante, Diogo Boina, Guilherme Calegari, Liliane Cirino, Maíra Rosa e Uilson Fernandes - Figurinos: Diego Boina, Liliane Cirino, Luana Magrela - Adereços e produção cênica: Diego Boina.
Sinopse: A performance propõe uma resignificação dos textos clássicos de Lewis Caroll através de variadas linguagens teatrais que visam a construção de quadros diretamente vinculados com a realidade marginal das ruas. Alice , agora uma menina de rua, atravessa o espelho ingressando num mundo surreal onde, a partir do embate direto com personagens de sua vida cotidiana, percebe gradativamente a enorme barreira social criada por sua condição de existência. A re-interpretação das personagens tradicionais como o Coelho, a Duquesa, o Rei, a Rainha e o Gato de Cheshire, e sua disposição e ocupação do espaço urbano, despertam no espectador um “sentimento crítico” pautado pelo reconhecimento de suas próprias atitudes diante dos padrões adotados em suas rígidas relações s ociais; onde os olhos nem sempre enxergam a face cruel da vida.
22h - Exibição do vídeo 'Bacantes' de Eurípedes com Teatro Oficina.
22h - O ABISMO (para 32 espectadores).
Direção e adptação: Fransérgio Araújo - Inspirado em 'Aquele que diz sim e Aquele que diz não' de Bertolt Brecht. Trilha sonora: Djdu.K (nave vaga) - Luz: Eduardo Bernardt e Fransérgio Araújo -Textos: Christiane Nascimento e fragmentos com livre adptação de: Antonin Artaud e Bertold Brecht - Elenco: Ana Flávia, Breno Ferreira Maia, Ana Zumpano, Daiane Costa, Liliane Cirino Vieira, Lívia Almeida Moura, Renan Bonito e Tauana Barbosa.
Logo após 'O Abismo' terá incício o Serviço de Bar LUNARES e os eventos são abertos ao público.
22h45 - passadocontemporâneo
Marcella Prado
(veja informações a cima)
22h45 - Oferenda a ele
Letícia Mariano e Ernane Fernandez
Sinopse: Da ânsia ao deleite, o amor mostra suas faces, suas inquietações, seus mimos e seu bem-me-quer, mal-me-quer.
23h - mini-sarau palavras cruzadas
Daiane Costa, Rodrigo Valin, Leon de Aguiar, Braulio Garcia, Tatiana Vilarinho, Breno Maia, Ana Zumpano...
Sinopse: segunda edição do sarau de poesias palavras cruzadas.
23h15 - Anexo Calle
Trupe de Truões - Criação: Maria de Maria e Getúlio Góis.
Sinopse: A personagem é uma vítima medíocre, apaixonada do princípio ao fim; ela só tenta um único estratagema: dar ao homem que ama ocasião de confessar sua mentira, para que ele não lhe deixe essa mesquinha recordação.
23h40 - ternura inox show com a banda nave vaga.
00h45 - Corpo a corpo comigomesma
Yaska Antunes
Sinopse:Algo é. Algo interno é e se concretiza de diversas formas na superfície que limita o corpo. Corpo imóvel pode ser movimento, um movimento ínfimo poder significar amplidão da alma: sofrimento e alegria.
1h30 As palavras que saem das peles
Jack Willian e Daniel Noronha
2h15 - Armação
Luana Magrela
Sinopse: A performance consiste na apresentação da primeira fase de construção de uma escultura modelada com fios de cobre sobre meu corpo e um colete ortopédico, que tem o objetivo de vestir o corpo. Uma vez vestido esse colete, meu corpo perde parte de seus movimentos tornando-se limitado dentro das condições que o colete impõe. Nesse sentido, o corpo torna-se suporte da escultura.
A performance se desenvolve na experimentação dos possíveis movimentos que o colete permite ao corpo, gerando assim, uma sensação de aprisionamento. A imposição de limites do arame de cobre que cerca, limita o corpo. Este sofre um processo de adaptação.
Â
Domingo, 02 de maio:
21h - Alice do Maravilha
Trupe Tamboril
(veja informações a cima)
22h - Exibição do vídeo 'Bacantes' de Eurípedes com Teatro Oficina.
22h - passadocontemporâneo
Marcella Prado
(veja informações a cima)
22h30 - A Moça Tecelã
Maria Inês Mendonça com o acompanhamento musical do cantor e compositor Calvino.
Sinopse: A performance com o texto A Moça Tecelã foi montada em 2002 e apresentada em vários bares e espaços culturais na época. A história retrata os sentimentos, construções e desconstruções da vida de uma mulher através do ato de tecer.
Tecer, tramar, construir, dispor da semente é ter o acesso à vida. Conhecer os ciclos da semente é dançar com a vida, dançar com a morte, dançar de volta à vida. A natureza da Moça Tecelã é a construção dos ciclos da vida nas suas tramas.
22h30 - Fantasmas na casa, na rua e na alma.
Lucca Laender
O trabalho faz parte de uma série de experimentações que investiga a relação entre corpo, memória e os espaços urbanos. Os experimentos são o embate do corpo com as conformidades materias que o circunda e gera afecções, são exercícios do corpo sobre o seu meio que surgem como uma inserção pessoal sobre este a fim de conhecer melhor os objetos que compõem o mundo pela experiência poética.
23h - (Sem título para desassossego 1)
Cia Crua: Lucas Dilan, Angelita Franklin, Monique Alves, Bruna Bulkool e Maria Cláudia Lopes.
Memorial descritivo: 5 pessoas vestidas de branco em um cubo branco, pelo espaço haverá 25 vasilhames contendo pigmentos que serão utilizados pelo publico no corpo dos performes e pelo o espaço.
Memorial poético: arte em construção que percorre, corre, reverbera, por cores espaço no qual o outro pode ser parte de uma gênese experimental do conflito insaciável do humano da centelha do sagrado... do possível ser criado... do possível ser criador e transformador sempre atravessado pelo silêncio para o silêncio.
22h - Queer Metamorphose experiment
Vinicius Fonseca
Queer is a term used by the gay/lesbian population to describe an other than straight/heterosexual person.
" Queer é um termo utilizado pela poulação gay/lésbica para descrever os outros que não são heterosexuais."
“All Walls are great if the roof doesn’t fall”- Björk
"Todas as paredes são boas se o teto não cai"
Quem sou eu?
O que sou eu?
Qual é o meu corpo?
Qual é o poder do meu corpo?
Pecado.
Religião.
Busco retratar uma parcela do universo gay, este que faz parte de mim, partindo da seguinte pergunta,Para você o que é a homossexualidade?
“A humanidade e sua necessidade de rotular, engavetar, conceituar e não simplesmente experimentar, vivenciar e amar.”
00h - Poção de amor à custa de uma flor machucada
Marsial Azevedo
Sinopse: Um momento frágil. Um olhar brando, líquido. Pesquisas retomadas, esquecidas. Um deus natural, irresponsável. Câmera lenta. Alvos distorcidos. Flecha, fogo e braço. Flor poética escondida entre os hinos, flor carnal à vista de tudo. Magia, encanto e tinta. Consciência muscular. Horizonte limpo. Sonho pingado na testa. Sono perene dos olhos aflitos.
E antes de tudo, o velho Shakespeare.
E durante tudo, uma música muito alta para ninar escombros.
E depois de tudo, talvez um sorriso.
02h00 - 21gramas - qual o preço dessa flor?
Renan Bonito
Sinopse: quanto pesa a vida? o alimento intocável. a poesia. a ligação. os olhares. a indiferença. e o destino final. inevitável. no instante de nossa morte, todos nós, perdemos